sábado, 22 de janeiro de 2011

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Li isso em algum lugar e anotei num pedaçinho de papel....tal trecho me tocou muito( não sei o motivo ao certo) Pensem....



"-Pai, a vida é feita só de altos e baixos?Não haverá, para a gente, algum tempo de felicidade, de verdadeira segurança? - E ele, com muito caso, no devagar com a resposta, suaviza a voz:
- Faz de conta minha filha...faz de conta "




Guimarães Rosa 






L.C.

Estalibilidades?Mudanças?

Amados Fantasmas...


A partir de novembro do ano passado, minha maior prece era que as férias chegassem, e depois de quase perder as esperanças, elas vieram... mas não posso deixar de concordar com o querido “ único” que este é o mês da preguiça.As vezes me pego contando os dias para voltar a aquela rotina que mesmo sendo maluca eu tinha a companhia de pessoas que faziam tudo ficar melhor!
Mas não quero reclamar (afinal esperei por seus dias regados a preguiça e tédio) então para passar o tempo eu procuro ler alguns livros (sim são livros bem pop´s, afinal eu sou a rainha do infanto-juvenil) e ver alguns filmes.






Um relacionamento de quinze anos acaba em cinco minutos, tudo é destruído quando Duncan confessa que traiu sua namorada, Annie.....essa história pode parecer ultrapassada, mas a maneira como o autor inglês Nick Hornby conduz a narrativa é que torna a historia nova.”Juliet Nua e Crua”  não apenas se baseia  no fim do relacionamento de Annie como enfatiza sua maior duvidas:O que fazer agora?O que fazer quando você se acostumou com alguém e baseou todos os seus maiores sonhos num relacionamento que há muito tempo não dava mais seus frutos? Começar tudo de novo?Depois de tanto tempo desperdiçado....
Quando leio um livro tento ao máximo tratar aquelas pessoas como reais, como se elas tivessem me contando uma história na qual eu participo apenas como observadora (para os mais chiques um voyeur), esta narrativa consegui enxergar os dramas dessa moça e alguns compreendo perfeitamente. E em determinados momentos me imagino no lugar da personagem. Aliás, o livro me fez pensar em muitas coisas, afinal devemos optar por estabilidade ou mudanças incertas?
Neste livro não há nada fantástico, é a realidade nua e crua do final de um longo relacionamento e os questionamentos da personagem sobre o tempo, aparentemente, desperdiçado por conta deste.
Se consegui despertar um pouquinho de curiosidade sobre o livro, já fico grata!



Da ociosa L.C.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

I'm ready for the push

Sentado em meu sofá numa chuvosa tarde de Janeiro. É lei: é o mês da preguiça e do descontentamento.
Sem dúvidas, criei um mundo só meu, gasto, eu sei, mas ainda relevante para mim, pois o conheço bem.
Saí um pouco da rotina com uma visita mais que agradável do amor, logo na primeira quinzena do mês.
Sem as pretensões de cometer anáforas, entre Zoo Station e saudades de velhas amizades (L, L e C), que lá ficaram para lá foram, decidi rever algumas coisas que me deixam feliz, de certa forma para se ficar menos tenaz comigo mesmo. Ora, o sangue nunca mente - eu já sábia, ou não? - "tem de acontecer de novo, de novo. Tem de acontecer", dizia Dexter na abertura do Pilot, da melhor série já feita.
Sem devaneios desnecessários para a narrativa que se segue :D, percebi que estou pronto And I will be with again, I will beginning again. Mesmo que sob um céu borrado de vermelho sangue.
Sempre se repetirá,

Time is a train
Makes the future the past
Leaves you standing in the station
Your face pressed up against the glass

Mas eu estarei aqui, sem anáforas, anacolutos, elipses ou hipérboles.  Deixe a metáforas e a metonímia, apenas. Eu voltarei, pois a presa está a solta novamente. Eu voltarei como a caça. Eu voltarei por você.

Eu, o único.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo! Atrasado :(


No ultimo dia 31, estava na casa de alguns parentes comendo e bebendo a custa dos outros enquanto esperava a passagem do ano e os fogos. Sentia-me frustrado com uma série de acontecimentos que estavam tornando pior o meu fim de ano e pensei em fazer algo bom para alguém. Não tenho muitas pessoas com as quais eu me importo e juntando estas poucas e excluído parentes ficaram apenas seis, um numero agradável para se enviar uma mensagem de texto com alguns desejos sinceros.

Lamento informar-lhes que em meu caminho havia uma pedra, uma pedra azul chamada TIM, que insiste em sabotar os meus esforços, dos muitos SMSs apenas dois chegaram em perfeitas condições. Este post só existe porque um terceiro chegou picado e aquele que recebeu pediu para saber o conteúdo inteiro do mesmo, e é o que farei.

Kizuna, palavra japonesa que represente os laços entre as pessoas. Estes laços resistem ao tempo, a distancia e aos conflitos, permanecem fortes enquanto um se lembrar do outro. Desejo que neste ano estes laços fortaleçam e cresçam.

Feliz Ano Novo!

A todos os leitores deste blog, saibam que temos um laço comum, que ele também cresça e frutifique. De seu amigo L.M