Sentado em meu sofá numa chuvosa tarde de Janeiro. É lei: é o mês da preguiça e do descontentamento.
Sem dúvidas, criei um mundo só meu, gasto, eu sei, mas ainda relevante para mim, pois o conheço bem.
Saí um pouco da rotina com uma visita mais que agradável do amor, logo na primeira quinzena do mês.
Sem as pretensões de cometer anáforas, entre Zoo Station e saudades de velhas amizades (L, L e C), que lá ficaram para lá foram, decidi rever algumas coisas que me deixam feliz, de certa forma para se ficar menos tenaz comigo mesmo. Ora, o sangue nunca mente - eu já sábia, ou não? - "tem de acontecer de novo, de novo. Tem de acontecer", dizia Dexter na abertura do Pilot, da melhor série já feita.
Sem devaneios desnecessários para a narrativa que se segue :D, percebi que estou pronto And I will be with again, I will beginning again. Mesmo que sob um céu borrado de vermelho sangue.
Sempre se repetirá,
Time is a train
Makes the future the past
Leaves you standing in the station
Your face pressed up against the glass
Mas eu estarei aqui, sem anáforas, anacolutos, elipses ou hipérboles. Deixe a metáforas e a metonímia, apenas. Eu voltarei, pois a presa está a solta novamente. Eu voltarei como a caça. Eu voltarei por você.
Eu, o único.