sábado, 9 de abril de 2011

Perder e deixar ir.

Percorrer os caminhos...
Escalar a montanha..
Correr... e nunca olhar para trás.
Nunca dizer adeus. Não queria ficar condenado a ter recordações.

No outono de 2009, eu era você, mas você ainda não era eu.
Nossos caminhos encruzilhados, bifurcaram no horizante, onde fui lhe procurar.

Hoje, nesse vazio a me corroer, nada posso prometer. A não ser deixar você partir, mas não deixarei que olhe para trás, pois me verá chorando. As lágrimas... as lágrimas queimam meu rosto, meus olhos são enchentes a inundar as ruas tristes, ondes o carros estão entravados e as velhas senhoras pedem misericódia.

Deixe-me sentir. Sentir seu cheiro, seu sabor... o gosto de tudo. Éramos um, hoje nada somos. Nada.

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