Como já disse em meu ultimo post, eu escrevo quando acometido da terrível enfermidade da inspiração. No momento estou tentando juntar os fiapos de inspiração que teci durante a semana, transformando-os em colcha de retalhos, com a habilidade e destreza de uma octogenária.
Não é novidade pra ninguém que como estudante universitário eu deveria estar deveras ocupado e preocupado neste fim de semestre, com todas as atividades avaliativas se aproximando insensíveis às pilhas de livros que deveria ter lido e que agora é que não lerei mesmo. Infelizmente tenho a tendência de, ao contrario dos outros estudantes, apresentar quedas vertiginosas em meu nível de responsabilidade todo finais de semestre.
É com um misto de orgulho e vergonha que confesso que esta semana eu fui mais vezes ao boteco ou ao shopping do que a faculdade. Se for uma saída covarde para não enfrentar as dificuldades das obrigações, eu tenho de admitir que às vezes evitar o confronto tem seus méritos. Vez ou outra, algum professor professa a máxima “não deixe a universidade acabar com a sua vida”... só tenho a dizer que nos últimos quatro anos minha vida tem sido constantemente maltratada pela faculdade e incapaz de reagir ou conjurar ajuda, fiz da faculdade minha vida. Abdiquei dos pequenos prazeres da amizade ou do romance em prol de estudos e pesquisas e mesmo aos finais dos semestres, quando arrependido de minhas escolhas eu simplesmente contentava-me a ficar em casa trocando textos por romances ou quadrinhos.
Mas gravo em pedra meu manifesto; enquanto houver talco na pista e o sanfoneiro não dormir eu irei dançar... rir... chorar e viver... e por que não estudar comedidamente e continuar sendo o bom aluno que sou.
Evitando os extremos L.M
Nenhum comentário:
Postar um comentário